"Porque ainda preciso da minha mãe": esta carta nos lembra que a relação mãe e filho não tem idade

por Roberta Freitas

07 Outubro 2018

"Porque ainda preciso da minha mãe": esta carta nos lembra que a relação mãe e filho não tem idade
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Nós sempre falamos sobre o quão importante é o papel dos pais na vida de uma criança. Mas quando é que os pais deixam de ser pais e filhos de ser filhos? Nunca. É por isso que a relação permanece inalterada mesmo quando a criança se torna um adolescente e depois um adulto.

Esta carta intitulada "Porque ainda preciso da minha mãe" deixa clara a imortalidade do vínculo entre pais e filhos, neste caso mãe e filha: um vínculo que muda com o passar dos anos mas que nunca perde a razão de existir mesmo quando uma filha se torna uma mulher e uma mãe por sua vez.

via inspiremore.com

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Por que eu ainda preciso da minha mãe.

Por que eu ainda preciso da minha mãe.

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Eu ligo para minha mãe duas vezes por semana para fazer as mais variadas perguntas que eu sei que só ela pode dar uma resposta. Perguntas como "Como posso saber se esse hambúrguer ainda está bom?" ou "Você acha que é necessário lavar esta camisa à mão ou é apenas uma sugestão?". Você se lembra quando perdeu alguma coisa quando era criança e sua mãe sabia exatamente onde estava? É muito provável que ela ainda tenha esse poder.

Como a maioria das relações entre mãe e filha, nosso relacionamento também passou pelas etapas tradicionais. Quando criança, eu era sua assistente decoradora da árvore de Natal, quando jovem, minha mãe cuidava para que o uniforme da escola estivesse sempre limpo, quando adolescente reclamei sobre suas regras, mas ao mesmo tempo me beneficiei de sua presença constante. Até a universidade eu nunca tinha percebido o quanto poderia me fazer falta o seu serviço de lavanderia 24 horas. Aos 20 anos, ela era minha maior fã, minha defensora mais leal, minha parceira de compras e minha organizadora de casamentos. E hoje, como mãe e esposa no meio dos trinta anos, confio em sua orientação mais do que nunca.

Não me lembro quantas chamadas urgentes fiz nos últimos sete anos, que a levaram toda vez a pular no carro e a vir em meu auxílio. Quando meu filho bateu o queixo na beira do chuveiro, liguei para ela no viva-voz enquanto segurava a ferida em uma toalha e esperava sua chegada para ouvir sua opinião sobre a necessidade de ir ao hospital e colocar pontos.

Até me tornar mãe, não entendia por que ela ia dormir às nove da noite. Eu pensei que era apenas preguiçosa e eu não achava que ela poderia estar exausta de um dia inteiro trabalhando, limpando, cozinhando e levando crianças pra cima e pra baixo.

Uma mãe é um farol na noite e calma na tempestade. Pode ser tanto uma confidente quanto uma crítica, sua maior apoiadora e seu maior alerta. Ela conhece seus maiores segredos e a ajudou em suas horas mais sombrias, mas ela continua te amando da mesma forma. Com o passar dos anos, seca todas as suas lágrimas e só algumas delas. Ela é a única pessoa que mudou suas fraldas e as de seus filhos.

Obrigado por ficar de pé até tarde para fazer a lição de casa comigo e por levantar cedo para preparar meu café da manhã. Agradeço especialmente a vocês, mães solteiras, que também devem fazer o papel do pai e suportar todo o peso da responsabilidade de ser um genitor. Obrigada também às mães adotivas que dão todo o amor para seus filhos, filhos que não trouxeram em seu ventre; vocês são a prova de que o amor de uma mãe é incondicional. E para as mães que nos observam do Paraíso, saibam que todos os dias procuramos sua guia em nossos corações e todos os dias lidamos com sua ausência.

E para minha mãe, obrigada por me passar seus valores da família, por ser mulher, por ser mãe. É só graças a você se hoje eu sei amar meus filhos e se posso dizer que sou uma boa mãe!

 Adaptação do texto de Stacey Carlin "Why I still need my mom".

 

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