Mulher despedida porque estava grávida: o tribunal dá razão para ela e é indenizada com £ 40.000

por Roberta Freitas

09 Junho 2021

Mulher despedida porque estava grávida: o tribunal dá razão para ela e é indenizada com £ 40.000
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Você não tem absolutamente nenhuma ideia do quanto ainda, no mundo de hoje, as mulheres grávidas sejam discriminadas no ambiente de trabalho. Antes consideradas funcionárias perfeitas, escrupulosas, com quem contar sempre, a partir do momento em que comunicam a gravidez, passam a ser vistas mais como um problema a ser resolvido do que como uma mulher que está prestes a passar por um dos períodos mais complexos da vida dela. A história que estamos prestes a contar, que aconteceu na Grã-Bretanha, é verdadeiramente absurda...

via Daily Advent

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Simone Cousins/Facebook

Simone Cousins/Facebook

A protagonista dessa história de abuso no local de trabalho se chama Simone Cousins, ela tem 29 anos e mora em Northhampton, no Reino Unido; durante anos uma operária perfeita do Dovecoat Nursery, uma creche da região, assim que comunicou para s sua gerente que estava grávida e que precisaria organizar seu horário de trabalho de outra forma para poder ir ao médico para fazer 5 consultas, uma bomba explodiu no local de trabalho e arrastou as duas mulheres para o tribunal.

Maria Noble, gerente da creche Dovecoat, havia concordado inicialmente em dar a Simone horas de licença para ir ao médico especialista, mas depois, para as consultas subsequentes solicitadas pela própria grávida, a gerente não quis saber.

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Simone Cousins/Facebook

Simone Cousins/Facebook

Maria Noble não só fez questão em insistir para que ela mudasse constantemente os horários das consultas médicas já estabelecidas por Simone, mas teve a ousadia de empurrar a funcionária para o trabalho em seu horário normal, apesar dela sentir cansaço e náuseas, não antes de ser convocada por uma audiência disciplinar por alegações infundadas. Entre essas reivindicações contestadas por Maria Noble, estava a de que Simone havia falsificado as horas trabalhadas para adaptá-las às suas novas necessidades. A quantidade de horas não cumpridas, mas pagas regularmente, segundo a gerente da creche, eram de 95.

Obviamente, por essa acusação, Simone Cousins ​​foi demitida na hora, e por isso quis fazer valer seus direitos levando sua gerente a um tribunal por alegações infundadas e falsas acusações. A gestante venceu a ação e levou para casa cerca de 40 mil libras em indenização por danos morais.

Pixnio/Not The Actual Photo

Pixnio/Not The Actual Photo

O juiz afirmou que a Sra. Noble "era opressora e dominadora em relação a Simone Cousins, tinha afirmado que a Sra. Cousins ​​era uma funcionária honesta e confiável, uma das melhores e mais meticulosas; por isso, o tribunal fica com o inevitável conclusão de que a razão para a demissão da Sra. Cousins ​​foi sua gravidez".

Agora Simone é a mãe da bela Sophie, uma menina de três anos que sofre da síndrome de Apert; ela cuida de sua filha dia e noite, feliz por poder ser mãe em tempo integral e por ter recebido justiça para com aqueles que não fizeram nada além de oprimi-la desnecessariamente só porque ela estava grávida.

Uma história de abuso no local de trabalho que esperamos que nunca mais aconteça!

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