12 regras de boa educação que não usamos mais

por Roberta Freitas

01 Março 2019

12 regras de boa educação que não usamos mais
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Quantas vezes você já ouviu os avós falando que "as crianças de hoje..." são diferentes, e que "no mei tempo ..." tinha mais educação? Provavelmente muitas vezes; e é possível que você tenha reagido levantando os olhos para o céu. Até você virar um adulto e, um dia, olhando para as crianças, palavras semelhantes - mas com o mesmo significado - saíram da sua boca.

É inevitável que os tempos mudem, e também os costumes e tradições e as relações intergeracionais; mas isso não justifica a perda da educação. Estas são algumas das boas regras básicas com as quais a maioria de nós adultos cresceu e que às vezes sentimos falta.

Florida Memory/Flickr

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1. A regra de ouro. O princípio que governava qualquer relacionamento social era esculpido no mármore de nossas mentes: não faça aos outros o que você não quer que façam com você.

2. As palavras mágicas. Não existiam ordens que viessem das crianças, então cada pedido era acompanhado por um "por favor", e cada concessão era recebida com um "obrigado".

3. Uma fórmula de respeito. Para estranhos e para todos os adultos com quem havia pouca intimidade, elas se dirigiam chamando-os de "senhora" ou "senhor".

4. Nunca discutir com um adulto. Desobedecer a ordem dos pais ou questionar a validade das palavras significava incorrer em uma punição memorável.

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Michael and Franzie Nelson/flickr

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5. Cotovelos. Eles estavam sempre em cima da mesa e a nosas mães nos diziam para tirá-los dali. 

6. Desculpas. A condição de se lavar de toda culpa e ser readmitido entre os "justos" era pedir desculpa; qualquer outra maneira de justificar ou explicar as próprias ações prolongaria a punição.

7. A licença. Era necessário usá-la em muitas situações: ao levantar-se da mesa antes dos outros, ir ao banheiro, sair para brincar com os amigos, etc.

8. A saudação apropriada. Não existia um "Oi" universal, se não entre os amigos no parque, mas os adultos eram recebidos com "bom dia", "boa tarde" e "boa noite".

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9. O chapéu. Entrando em um lugar fechado, crianças e homens tinham a obrigação de tirar o chapéu ou o boné; a mesma regra foi usada em todas as outras situações que exigiam respeito, como conversar com um policial ou fazer uma oração.

10. O condicional. Esse tempo verbal desconhecido, infelizmente confundido com o subjuntivo, era o verbo principal para formular todos os pedidos. "Eu poderia", nunca "eu posso".

11. Não interromper adultos. Quando os grandes falavam, era preciso aguardar uma pausa nos discursos para poder lhes dizer alguma coisa.

12. Ceder o lugar. No ônibus ou no trem, sempre nos levantávamos para deixar nosso lugar para uma pessoa mais velha. 

Talvez alguém acredite hoje que são regras muito rígidas; no entanto, gerações inteiras as seguiram, e não parece que essas boas regras os tenham prejudicado. Elas fazem falta para você também?

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