Perdem a filha de um ano e decidem doar seus órgãos: o hospital honra a escolha com um gesto emocionante

por Roberta Freitas

31 Março 2019

Perdem a filha de um ano e decidem doar seus órgãos: o hospital honra a escolha com um gesto emocionante
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Na ordem natural das coisas, cega o dia em que os filhos têm que se despedir de seus pais. Esse é um acontecimento inevitável e triste, mas não se compara a quando as partes estão invertidas e um pai e uma mãe perdem o filho prematuramente.

A pequena Alondra tinha apenas 1 ano de idade quando a pneumonia a levou da sua família: os pais dela estavam claramente devastados pela dor, mas não perderam a lucidez para decidir o melhor a fazer depois da morte da filha. 

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Alondra Torres Arias é uma menina de 1 ano de idade acometida por uma forma grave de pneumonia fulminante. Apesar dos esforços, a criança não resistiu e os médicos foram obrigados a declarar a morte cerebral. Apesar da imensa dor, os pais tiveram a força para fazer um último gesto comovente, decidindo doar os órgãos da filha.

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Alondra morreu no hospital de Monterrey, em Nuevo Leon, no México, onde o explante também foi realizado. Graças aos rins e fígado da criança, foi possível salvar a vida de três bebês. Jenni Barraza, mãe de Alondra, estava ao lado de sua filha conversando com ela e beijando-a até o último momento. Para honrar a coragem da família, a memória e sacrifício de Alondra, todo o pessoal do hospital formou um longo corredor de honra.

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Médicos e enfermeiras se juntaram ao sofrimento da família da criança, idealmente acompanhando-a enquanto ela estava sendo transportada para a sala de cirurgia. Durante aqueles poucos metros que pareciam eternos, Jenni começou a chorar, mas com a cabeça erguida, confortada com o pensamento de que algo de Alondra continuaria a existir em outras três vidas.

Compartan la publicación por favor #EnHonoraAlondra Jenni Barraza Ayer se firmó la muerte cerebral de mi hija Alondra. Probablemente ella se fue días antes, yo le hablé y la besé hasta el último minuto. Escribo porque sé que hubo mucha gente al pendiente, gente que ayudó con sus oraciones y también económicamente. Sé que trascendió hasta gente que yo no conozco, por lo que pido que se extienda este mensaje. Tenía la ilusión de ir personalmente a agradecer con mi niña en brazos a cada persona por su ayuda. Ayer mi esposo y yo escoltamos a mi bebé todavía en la cuna y respirando artificialmente desde el área de terapia intensiva hasta el área de cirugía donde Alondra pudo donar sus dos riñones y su hígado. En el camino al quirófano ibamos soportando una tristeza que no les puedo explicar. Saliendo del elevador, nos esperaba un pasillo muy largo, lleno de enfermeros y enfermeras, médicos y demás personal del hospital haciendo "valla", todos en silencio, todos con las manos juntas en señal de agradecimiento, todos visiblemente conmovidos, dimos vuelta y había todavía mas gente. Nunca caminé mas orgullosa y con mi cabeza en alto. Llegamos al quirófano y nos despedimos de mi niña hermosa, llegó la hora de dejarla ir. Tengo el grandísimo consuelo de haber ayudado a salvar a 3 bebés, la muerte de mi niña no fue en vano. Me encargaré en lo posible de que este testimonio pueda salvar mas vidas. Una persona con muerte cerebral, no puede irse directo al panteón. Hay familias sufriendo, hay madres en la agonía de la espera de un milagro, de una oportunidad. Para mi lo mas difícil apenas comienza. Siempre estaré muy agradecida con quienes hicieron tanto por nosotros. Siempre honraremos a mi niña que llevamos en cada paso. Fue un honor y un privilegio haber sido su mamá.

Pubblicato da Andrea Salgado Flores su Venerdì 11 gennaio 2019

A família da criança recebeu uma infinidade de mensagens de apoio de tantas pessoas desconhecidas. Estranhos de todo o mundo agradeceram o pai e a mãe de Alondra pelo incrível ato de amor. A curta existência de sua doce menina não foi em vão, e além do milagre de dar uma segunda chance a outros pequeninos como ela, ela comoveu e inspirou muitas pessoas.

Uma pequena história triste que nos lembra como todos podem realmente fazer a diferença, mesmo nos momentos mais dramáticos.

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