Uma enfermeira adota um bebê prematuro que em 5 meses não tinha recebido nenhuma visita

por Roberta Freitas

22 Outubro 2019

Uma enfermeira adota um bebê prematuro que em 5 meses não tinha recebido nenhuma visita
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Há pessoas que desejam ardentemente ter um filho, mas que, ao tentar e tentar novamente, obviamente não estão destinadas a realizar esse sonho. Obviamente, não quer dize que se uma pessoa não consegue ter filhos naturalmente, ela não possa pensar em recorrer a alternativas como, por exemplo, a adoção. Liz Smith, diretora do departamento de enfermagem da Franciscan Children's em Brighton, Massachusetts (EUA), era uma dessas pessoas, mas quando ela conheceu a pequena Gisele durante o seu turno no hospital, algo mudou.

via Washington Post

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Facebook / Franciscan Children's

Facebook / Franciscan Children's

"Quem é esse anjinho?" Liz perguntou à enfermeira quando viu Gisele, uma menina de cinco meses, pela primeira vez. O bebê nasceu prematuramente em outro hospital e mais tarde foi levado ao Franciscan Children's de Brighton, onde permaneceu por 5 longos meses sem sequer receber uma visita. Assim que nasceu, Gisele sofria de síndrome de abstinência neonatal, um sofrimento patológico particular de recém-nascidos causado pela interrupção abrupta, no momento do parto, da administração de drogas ou medicamentos em geral, tomados pela mãe durante o período gestacional. O estado de Massachusetts pegou Gisele em custódia aos 3 meses de idade e a transferiu para o Franciscan Children porque seus pulmões precisavam de cuidados especializados.

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A criança não recebeu nem mesmo uma visita durante os cinco meses de internação; de fato, os serviços sociais procuravam uma família capaz de adotá-la. Liz, quando voltou para casa depois do trabalho, pensou na pequena Gisele e disse a si mesma que tinha chegado a hora: ela adotaria aquela linda criança. Quando Liz perdeu a mãe aos 19 anos devido a um câncer no fígado, decidiu que a melhor maneira de honrá-la era viver uma boa vida e seguir seu exemplo altruísta. "Minha mãe era uma enfermeira pediátrica que sempre colocava os outros em primeiro lugar. Então eu também cresci querendo ser enfermeira", lembrou Smith.

Depois de fazer um pedido de adoção para Gisele, Liz ia visitá-la no hospital todos os dias após o trabalho - se sentava ao lado do berço e falava com ela em voz baixa.

Liz obteve permissão do estado para adotar Gisele, já que os verdadeiros pais eram incapazes de cuidar de sua filha. Depois de 533 dias, quando as duas já compartilhavam uma casa e muito amor, finalmente, elas também puderam compartilhar o sobrenome: Liz se tornou oficialmente a mãe de Gisele. Embora Gisele, que agora tem 2 anos, ainda precise usar um tubo de alimentação extra, ela agora pesa 23 quilos e desenvolveu uma paixão por queijo, abacate e pizza.

Muitas felicidades para as duas!

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