O cemitério remove a lápide de um menino de 4 anos, porque não está "alinhada" com todas as outras

por Roberta Freitas

03 Junho 2020

O cemitério remove a lápide de um menino de 4 anos, porque não está "alinhada" com todas as outras
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Para alguém que perdeu um ente querido, é importante ter um lugar para chorar ou simplesmente se sentir mais próximo dele. Há quem não precise de um local físico e quem queira cuidar de uma lápide, como se fosse uma homenagem para a pessoa da qual sente falta.

O que aconteceu com uma mãe em Worcestershire, um condado da Inglaterra, teria partido o coração de qualquer pessoa: o cemitério removeu a lápide de seu filho, que morreu com apenas 4 anos de idade, aparentemente porque outra família se queixou da forma da lápide.

via Daily Mail

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pixabay

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Max Corbett-Gardener tinha apenas 4 anos quando, infelizmente, sua saúde se deteriorou consideravelmente devido à uma forma de epilepsia grave com a qual ele viveu. Na ocasião do que seria seu sétimo aniversário, mamãe montou uma placa especial, o que a lembrou muito do filho: "Foi como um presente de aniversário para ele da minha parte", disse a mulher.

A placa era um ursinho de pelúcia abraçando uma estrela, com o nome e as datas habituais escritas, mas o cemitério decidiu remover a laje sepulcral, apenas três dias após a sua instalação.

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Cpl. Mondo Lescaud/barracks.marines.mil

Cpl. Mondo Lescaud/barracks.marines.mil

A placa foi removida sem o consentimento da mulher, sem ela ter sido informada anteriormente: na origem de tudo isso, haveria uma reclamação de outra família que frequenta o mesmo cemitério. "Estou chateada, angustiada e com raiva. Minha família passou por muitas coisas. Eu podia entender se a lápide estivesse desarrumada ou abandonada, mas esse não era o caso", acrescentou a mãe de Max.

O que levou à remoção teria sido uma violação do regulamento do cemitério, que sanciona os tipos de lápides concedidos. Aquela de Max não estaria "alinhada" com o resto do cemitério, porque fora da área reservada para as sepulturas de crianças. Agora a mãe de Max estaria tentando restaurar a lápide.

Sem dúvida, se houver um regulamento, é certo que seja respeitado e que todos recebam os mesmos tratamentos. O que talvez possa ser questionado é a maneira como fizeram tudo isso, o que causou dor à mulher e ao resto da família.

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