Esta garota parou completamente de se depilar: "Às vezes as pessoas me confundem com um homem"

por Roberta Freitas

13 Setembro 2021

Esta garota parou completamente de se depilar: "Às vezes as pessoas me confundem com um homem"
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Vivemos em uma sociedade em que os padrões de beleza e cuidados com o corpo são impostos às mulheres e aos homens que acabam considerando tudo muito natural. Por exemplo, quase ninguém questiona um homem com pelos no corpo ou com a barba longa, enquanto as mulheres são obrigadas a estarem sempre depiladas. Se você pensar bem, essa convenção é apenas o resultado das construções de nossa sociedade, ninguém nunca colocou por escrito como lei que uma mulher não pode escolher viver sua feminilidade com alguns pelos... a mais!

via The Sun UK

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Conheça Bethany Burgoyne, uma mulher que decidiu desafiar as regras estabelecidas pela sociedade e os padrões de beleza derivados dela, permitindo voluntariamente que os pelos crescessem em seu corpo; a mulher conta que iniciou esse caminho de autoaceitação aos 27 anos; antes ela sempre se depilava, mas depois resolveu jogar pela janela as convenções e os preconceitos: “Graças ao caminho que fiz entendi que podemos ser a pessoa que queremos ver no espelho; para mim, esse reflexo era de uma mulher que tinha pelos no corpo e tinha orgulho de mostrar eles!"

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Bethany revelou que, desde que parou de se barbear, muitas pessoas a chamam de "homem", mas isso nunca a desanimou, tanto que durante o pior período da pandemia de Covid-19 e durante o confinamento, a mulher também teve tempo de deixar crescer uma pequena barba no queixo, desafiando as convenções!

Com essa escolha radical, Bethany Burgoyne quer inspirar outras mulheres da sua idade (mas também mais maduras) a trilharem o seu caminho com convicção: não se trata de fazer crescer os pelos voluntariamente no corpo, mas de deixar de lado os preconceitos e as regras não ditas que prendem a figura feminina na sociedade ocidental; toda mulher tem o direito de se sentir confortável com seu corpo, independentemente das pessoas criticarem ou não.

Quer a escolha de Bethany seja aceitável ou não, é preciso dizer que essa jovem de 30 anos teve a coragem de lutar à sua maneira contra as contradições da sociedade em que vivemos, dando às mulheres de todas as idades um modelo para inspirá-las e com o qual lutar contra os preconceitos de gênero e as cadeias invisíveis da tradição.

Muito bem, Bethany!

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