Novo diretor impõe um novo horário de saída: trabalhadores acumulam 2.000 horas extras

por Roberta Freitas

30 Novembro 2022

Novo diretor impõe um novo horário de saída: trabalhadores acumulam 2.000 horas extras
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Cada local de trabalho tem regras a serem respeitadas, às quais os funcionários estão sujeitos após a assinatura de um contrato regular. Existem razões muito específicas para o porquê de certas regras, ou pelo menos é assim que deveria ser. Quando começam a ocorrer mudanças, porém, principalmente na administração ou em níveis superiores, na gestão, há sempre o temor de que algo altere o equilíbrio. Aliás, foi exatamente isso que aconteceu dentro de uma fábrica, onde ao fim de 10 anos foi alterado o horário de saída dos trabalhadores, em detrimento dos mesmos. Esses últimos, no entanto, encontraram uma maneira engenhosa de "se vingar" do novo chefe.

via Reddit

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Pexels / Not the actual photo

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Um funcionário detalhou a situação no Reddit, revelando como uma nova regra imposta pelo último diretor da empresa acabou saindo pela culatra. Em regra, os funcionários desta empresa terminavam o trabalho às 15h30, altura em que desligavam as máquinas e limpavam os postos de trabalho e depois iam para o banho. Depois de prontos e trocados, os funcionários deixaram o prédio às 16h, como sempre estabelecido. O problema surgiu com a chegada de um novo diretor:

"Um novo gerente de fábrica chegou recentemente e ficou aborrecido quando descobriu que os trabalhadores param de trabalhar 30 minutos antes para limpar suas estações e trocar de roupa. Ele convocou uma grande reunião e nos disse que às 16h tínhamos que parar de trabalhar e não sair".

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Os funcionários seguiram essa nova regra, é claro, cientes de que o tiro sairia pela culatra para a nova administração a longo prazo. Aliás, um detalhe fundamental, que parece ter passado despercebido pelo recém-chegado, é que os operários devem deixar o prédio até as 16h: todo o tempo que passarem dentro da fábrica após esse horário é considerado extraordinário. Aqui, então, que nas três semanas seguintes, as pessoas desligavam as máquinas às 16h e calmamente ocupavam todo o tempo para limpar seu local de trabalho e tomar banho, gastando cerca de 40-60 minutos por dia. O resultado?

"Hoje o novo gerente descobriu que mais de 100 pessoas acumularam 20 horas extras, totalizando 2.000 horas extras que não podem ser contabilizadas como horas de produção".

Agora, como o novo diretor vai justificar o fato de a empresa precisar de 2.000 horas extras de trabalho quando há mais de dez anos isso nunca tinha sido necessário?

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