Veja de qual distúrbio sofrem as pessoas que fazem selfies enquanto treinam, segundo uma pesquisa científica

por Roberta Freitas

19 Junho 2019

Veja de qual distúrbio sofrem as pessoas que fazem selfies enquanto treinam, segundo uma pesquisa científica
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Desnecessário negar: vivemos em uma era de aparências. O que importa, também por causa da massiva difusão das redes sociais, é, antes de tudo, a imagem que os outros têm de nós.

Obviamente, este não é um princípio universal válido para todos, mas é suficiente pensar em muitas das pessoas que conhecemos para perceber que tal visão não se distancia muito da realidade.

E se estudos científicos vierem confirmar isso, então a "síndrome de selfie" é realmente algo tangível e comprovado. Uma dessas pesquisas revelou um aspecto particular daqueles que vivem pensando constantemente em tirar fotos.

via Brunel University

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J@YGS/Flickr

J@YGS/Flickr

O estudo, conduzido pela Universidade de Brunel (Reino Unido) e publicado na revista Science Daily, focalizou uma situação específica: a academia e - em geral - o treinamento esportivo.

Para os cientistas da universidade inglesa, aqueles que passam a maior parte do tempo fotografando-se durante o exercício podem ter problemas psicológicos reais. Especificamente, fala-se de fraca auto-aceitação e busca constante de aprovação dos outros.

Além de buscar confirmação, tais atitudes também poderiam ser ditadas por tendências narcísicas. Muita admiração por si mesmo pode, de fato, levar a um esforço constante para se exibir, a ponto de se tornar excessivo e irritante.

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pxhere.com

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Para chegar a esses resultados, o estudo analisou mais de 550 usuários do Facebook que têm o hábito de postar fotos desse tipo.

Esta não é uma crítica contra aqueles que tiram selfies ou tiram fotos "esportivas", mas é necessário concluir que os excessos nunca são positivos. 

Por conseguinte, seria apropriado pensar um pouco menos nas aparências, concentrando-se na essência e substância do que somos e do que fazemos. Ao fazer isso, poderíamos certamente ter mais benefícios do que a popularidade nas redes sociais...

SOURCE: https://www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150521213743.htm

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