Estas 4 meninas que sobreviveram ao câncer se reuniram depois de 3 anos no mesmo hospital que se curaram

por Roberta Freitas

02 Outubro 2019

Estas 4 meninas que sobreviveram ao câncer se reuniram depois de 3 anos no mesmo hospital que se curaram
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Às vezes, são as maiores dificuldades que a vida coloca diante da gente a nos dar a maior força e criar mais empatia entre as pessoas, de modo a estabelecer relações fortes entre aqueles que se vêem tendo que enfrentar a mesma situação desconfortável.

Uma criança com câncer é certamente uma das circunstâncias mais horríveis que pais e filhos podem experimentar. Enfrentar tal adversidade, de fato, já é difícil para uma pessoa adulta: imagine o que isso significa para uma criança, que deveria ter todo o direito de viver despreocupada e calma, e certamente não em um quarto de hospital.

A história sobre a qual falaremos tem quatro meninas realmente especiais como protagonistas, e mostra realmente que, mesmo nas piores dificuldades, é possível encontrar força, coragem e alegria com o apoio das pessoas ao nosso redor, construindo amizades maravilhosas e emocionantes .

via Fox13 News

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Inside Edition/YouTube

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Lauren, McKinley, Ava e Chloe são quatro meninas da Flórida que, com 3 anos de idade, foram tratadas de câncer no Hospital Infantil John Hopkins, em St. Petersburg. Durante o período muito difícil de convalescença, os quatro pequenas pacientes tiveram muitos momentos difíceis.

São situações nas quais terapias, dores e medos podem realmente complicar a vida cotidiana. Assim, torna-se fundamental o apoio daqueles que enfrentam os mesmos problemas e, como só as crianças podem fazer, com espontaneidade e alegria, essas quatro pacientes encontraram uma conexão perfeita.

McKinley, Lauren e Ava sofriam de leucemia linfoblástica aguda, enquanto Chloe estava sendo tratada por uma forma rara de câncer de pulmão. A primeira vez que se conheceram, estavam todas em meio aos tratamentos mais invasivos para combater suas doenças graves. Curas que levaram, é claro, também à perda de cabelo.

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As mães das quatro amiguinhas notaram imediatamente com surpresa e alegria o que estava acontecendo. Segundo Shawna, mãe de Lauren, foi justamente o fato de compartilhar as mesmas terapias e o mesmo aspecto que desencadeou uma empatia especial entre as quatro meninas. Para elas, de fato, o hospital - embora forçado - era uma situação de "normalidade", na qual se reconheciam e se fortaleciam.

E o mesmo aconteceu com as mães, que conseguiram confiar umas nas outras durante o difícil período de tratamento. Se ajudar, trocar emoções, sabendo que há outra pessoa que está experimentando exatamente os mesmos sentimentos e os mesmos medos, podem ser apenas elementos que ajudarão a seguir em frente. Se fechar na solidão, nesses casos, é realmente contraproducente.

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As pequenas ex-pacientes, a essa altura, já completaram os tratamentos, derrotando as patologias que haviam perturbado sua serenidade. E depois de deixarem o hospital pediátrico elas continuaram muito amigas. E para comemorar o fato de terem sobrevivido ao câncer, elas decidiram se encontrar novamente no John Hopkins. Três anos após a internação, elas tiraram a mesma foto de grupo que haviam tirado durante a hospitalização. E as diferenças são óbvias, mas apenas na aparência, porque o espírito alegre e o sorriso são os mesmos.

Não há como negar: a história dessas quatro amiguinhas mostra como é importante ajudar os outros, confortar e lutar decisivamente contra um "inimigo" comum. Embora para elas as adversidades da vida tenham se mostrado muito cedo, elas certamente já entenderam que juntas e com coragem, até os piores momentos podem ser superados.

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