Acalmar uma criança com o celular ou tablet não o ajuda a se tranquilizar: palavra de psicólogos

por Roberta Freitas

09 Novembro 2019

Acalmar uma criança com o celular ou tablet não o ajuda a se tranquilizar: palavra de psicólogos
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Quantas vezes, olhando ao redor em locais públicos, notamos mães e pais que, para acalmar seus filhos, simplesmente decidem "estacioná-los" na frente de smartphones ou tablets, para assistir vídeos, desenhos animados ou ouvir músicas?

Certamente isso terá acontecido com muitos. Mas temos certeza de que esse comportamento é sempre o correto a ser mantido? A resposta é não, e não por uma postura "anti-tecnológica", mas por causa dos danos concretos que podem ser criados para as crianças e para o seu correto desenvolvimento. Vamos ver o porquê.

via The Telegraph

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Jogos e brinquedos, para novas gerações, não contam mais como antes. Desde os primeiros anos de vida, as crianças de hoje entram em contato com dispositivos tecnológicos e implicitamente sabem que serão componentes fundamentais de suas vidas. Quando esses dispositivos "inteligentes" assumem o papel de babá, você corre o risco de fazer qualquer coisa, menos o bem dos pequenos. A tela, de fato, se torna uma espécie de "doce eletrônico", que de forma alguma ajuda a educar melhor uma criança.

A princípio, toda criança pode se acalmar com tablets e smartphones, mas a longo prazo não é bom. Se antes, mesmo com muitas dificuldades, uma história era contada, um livro era lido ou tentávamos fazer a criança sorrir, hoje passamos esses "trabalhos" para um vídeo simples de visualizar.

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Ao fazer isso, depois de horas e horas passadas em frente a uma tela absorvendo informações passivamente, as crianças serão cada vez menos capazes de controlar sua raiva e nunca aprenderão a realmente se acalmar. Sem mencionar que os passatempos tecnológicos reduzem, e não em pouco, os estímulos que a imaginação de uma criança pode ter, mesmo inventando novos jogos, simples, mas reais.

Somente através da recuperação da criatividade, de fato, a criança poderá crescer melhor, longe de visões de sentido único e limitado, que não estimulem o confronto e o contato direto com outras pessoas semelhantes ou, simplesmente, com os pais. Pais e mães desempenham um papel fundamental nisso, e são as únicas figuras que podem fazer uma mudança decisiva em seus filhos, para que não se tornem dependentes da tecnologia. Abaixo os telefones celulares: é hora de redescobrir a fantasia e de brincar!

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