Um médico recusa o abraço do filho por medo do Coranavírus, depois cai em prantos: o duplo drama dos médicos

por Roberta Freitas

30 Março 2020

Um médico recusa o abraço do filho por medo do Coranavírus, depois cai em prantos: o duplo drama dos médicos
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Existe uma epidemia de coronavírus no mundo, um evento com o qual todos os países precisam lidar. O médico que decidiu divulgar este pequeno vídeo havia terminado seu turno no hospital King Salman, em Riad, na Arábia Saudita. Um de seus filhos, ao ver que ele estava voltando, foi encontrá-lo com a intenção de abraçá-lo: uma recepção que todo pai gostaria de receber todos os dias de sua vida. O pai médico, no entanto, teve que se retirar imediatamente, advertendo o filho para manter uma certa distância de segurança. Depois de um momento, o médico se ajoelhou e começou a chorar. Uma cena que contém em poucos segundos o duplo drama vivenciado pela equipe do hospital quando eles retornam à sua família.

via Twitter / Mike

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Todos os dias, Nasser Ali Al Shahrani, um dos muitos médicos que lutam na linha de frente contra o Covid-19, liga para a esposa por telefone antes de voltar para casa. Dessa maneira, ele alerta sobre seu tempo de retorno e garante que sua esposa possa fazer com que seus filhos não se aproximem dele. Antes que ele possa abraçar ou beijar qualquer membro de sua família, o médico tira todas as roupas que vestiu no hospital, desinfeta as mãos e toma banho.

Alguns usuários perguntaram provocativamente como era possível um médico usar a mesma roupa mesmo fora do hospital. As respostas não demoraram a chegar: "Não são as mesmas roupas que vestem durante o serviço, não deixamos nossos médicos expostos ao vírus dessa maneira" e mais uma vez - "Usar o uniforme mesmo na rua os torna mais facilmente reconhecíveis pelas autoridades locais já que há um toque de recolher e controles".

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Twitter / Mike

Twitter / Mike

Talvez, na noite em que a cena foi filmada, o filho mais novo tenha conseguido escapar do controle de sua mãe, quem sabe. O certo é que não se pode correr riscos e este médico, assim como seus colegas, o conhece bem: o Covid-19 é assustador e não pode ser tratado como uma brincadeira.

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