Um menino de 17 anos é finalmente adotado por um casal gay após ser rejeitado por 9 famílias diferentes

por Roberta Freitas

10 Fevereiro 2021

Um menino de 17 anos é finalmente adotado por um casal gay após ser rejeitado por 9 famílias diferentes
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Cada país tem a sua legislação em matéria de adoções, mas sabemos com certeza que em qualquer lugar se deve passar por um longo processo antes de poder ser oficialmente "pais ou filhos adotivos". Outra certeza, infelizmente, é aquela relativa à idade média dos filhos que conseguem ser adotados por uma família: normalmente, os mais novos são sempre adotados. É difícil para um adolescente se estabelecer permanentemente com uma família adotiva, mesmo que precise de afeto e amor incondicional como qualquer outra criança. Ainda assim, Chad e Paul Beanblossom, um casal gay casado há 5 anos, quis adotar Michael, um garoto de 17 anos que foi rejeitado por pelo menos 9 outras famílias anteriores. Boas notícias que esperamos sejam um exemplo para quem pretende adotar.

via People

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Instagram / chadbeanblossom

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Após a morte de sua mãe, o pequeno Michael foi levado sob custódia do estado e, como resultado, se mudou de um lar adotivo para outro na esperança de encontrar uma acomodação permanente. Em 5 anos ele foi jogado entre 9 famílias diferentes: nenhuma delas, porém, manifestou o desejo de adotá-lo. Para ele, as esperanças foram se esvaindo, principalmente em relação à sua idade (quase ninguém adota um menino de 17 anos). Na época, ele ainda não sabia que a décima família seria aquela "certa".

Depois de passarem muito tempo juntos, um dia foi o próprio Michael quem pediu aos dois para que fosse adotado. Um desejo, portanto, mais do que compartilhado!

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Facebook / Paul Beanblossom

Facebook / Paul Beanblossom

A cerimônia oficial de adoção foi realizada via Zoom pois, devido à pandemia de Covid-19, as medidas restritivas impõem distanciamento obrigatório entre as pessoas. Acontece que Chad e Paul provaram ser a combinação perfeita para lidar com o garoto órfão. Allison Sayne, uma assistente social, relembrou: "Paul e Chad Beanblossom foram ótimos em apoiar Michael e dar a ele uma oportunidade que de outra forma ele nunca teria tido".

Michael agora tem toda a sua vida pela frente e uma família amorosa que o apoia.

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