Enfermeira organiza uma luta simulada com arminhas de brinquedo para fazer uma criança doente sorrir

por Roberta Freitas

29 Julho 2021

Enfermeira organiza uma luta simulada com arminhas de brinquedo para fazer uma criança doente sorrir
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Existem pessoas que podem ser definidas como anjos que desceram à Terra. São aquelas pessoas que adoçam o mundo e que conseguem tornar a vida dos outros melhor, principalmente quando os tempos difíceis tomam conta e o mundo parece uma armadilha gigante, um labirinto do qual é extremamente difícil sair.

Levi Krystosek, um menino de 11 anos que nasceu com uma doença rara diagnosticada muito depois de seu nascimento e da qual, no momento, apenas 30 casos foram documentados em todo o mundo, a condrodisplasia metafisária do tipo Jansen, sabe bem o que são momentos difíceis. Seus sintomas deixaram os médicos em uma confusão total, e durante os primeiros meses de vida do bebê não conseguiram encontrar uma resposta que explicasse a sua condição.

via Instagram / Little Levi

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Quando os médicos conseguiram nomear sua doença (cerca de um ano depois de seu nascimento), eles não deram muita esperança aos pais, que entretanto cuidaram dele como puderem, alimentando-o a cada duas horas para ajudá-lo a aumentar a sua força. Extraordinariamente, porém, o lado lutador do pequeno Levi imediatamente se afirmou e levou a melhor, fazendo com que sobrevivesse, contra todas as outras expectativas.

As condições de Levi são extremamente delicadas. A condrodisplasia metafisária do tipo Jansen é uma forma de nanismo, bem como uma doença degenerativa muito rara que afeta os ossos. Os pacientes com essa patologia são reconhecíveis desde o nascimento, pois os recém-nascidos em questão, além de braços e pernas muito curtos e de baixa estatura, também podem apresentar anomalias faciais e outras malformações esqueléticas. Além disso, durante a infância, as articulações das crianças afetadas começam a apresentar endurecimento e inchaço progressivos, a marcha é oscilante e a posição é agachada. Devido à sua baixa estatura, o menino de 11 anos é chamado de "Pequeno Levi".

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Embora a dor seja um dos sintomas da doença, Levi consegue levar uma vida tranquila, ele raramente se queixa de sua dor porque na maioria das vezes ele consegue tolerá-la.

A coragem de Levi é extraordinária, mas apesar de enfrentar a doença com dignidade, ele não consegue realizar aquelas atividades normais que são simples para outras crianças, como brincar, praticar esportes ou simplesmente pular, porque para ele pode ser muito perigoso. Consequentemente, devido ao seu estado, o pequeno Levi é forçado a frequentar hospitais constantemente.

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Para trabalhar em hospitais, na maioria das vezes, não basta saber fazer bem o seu trabalho, porque também é importante saber cultivar um forte sentido de empatia para com os seus pacientes. Ser dotado de um lado humano compassivo para confortar alguém que está enfrentando uma batalha muito difícil torna-se um requisito fundamental. Um belo exemplo é o da enfermeira Rachel do A.l. DuPont Hospital for Children, em Wilmington, Delaware (hospital onde o pequeno Levi estava passando por uma de suas sessões de reabilitação). Nunca é fácil ver uma criança lutando por sua vida em uma cama de hospital e Rachel sabia muito bem como a vida tinha sido difícil para Levi.

Comovida com sua história, a jovem enfermeira resolveu fazer alguma coisa para arrancar dele um sorriso, iluminando seu dia e amenizando aquela atmosfera um tanto pesada que se costuma respirar em um quarto de hospital. Rachel decidiu dar a ele uma arma Nerf (uma arma de brinquedo) e iniciar uma batalha hilária entre os dois. A reação de Levi foi tão engraçada que trouxe um sorriso a quem assistiu ao vídeo feito por sua mãe, que imortalizou aquele momento para se lembrar dele para sempre.

Esta história é uma bela demonstração de que não são necessários grandes feitos para fazer alguém feliz. Às vezes, um simples gesto é suficiente para melhorar a vida de alguém, seja ele grande ou pequeno.

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