Menino vende picolés para ajudar sua família pobre: seu carrinho quebra e um estranho compra toda a mercadoria

por Roberta Freitas

14 Agosto 2021

Menino vende picolés para ajudar sua família pobre: seu carrinho quebra e um estranho compra toda a mercadoria
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Quando alguém está em uma condição difícil, ela pode encontrar naquele momento dois tipos de pessoas: aquelas que imediatamente correm para ajudar e aquelas que, pelo contrário, passam indiferentes, sem se preocupar egoisticamente com o que está acontecendo.

A história que vamos contar representa certamente o lado mais bonito da humanidade: o protagonista é Diogo, uma criança brasileira que, num momento de grande desespero, foi ajudado por duas pessoas boas e amáveis, sinal de que a empatia ainda existe e que deveria ser mais difundida entre as pessoas.

via Razoes Para Acreditar

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Um ato de gentileza

Um ato de gentileza

Gabriela Meira/Facebook

A família de Diogo enfrenta uma situação econômica muito difícil, por isso a criança faz o que pode para ajudá-la, vendendo picolés nos arredores de Juiz de Fora, Minas Gerais. Um dia, o carrinho que ele carregava quebrou no meio da rua e os picolés foram parar no asfalto quente. Ao ver o seu carrinho naquelas condições, e com medo de que os picolés derretessem, Diogo se desesperou.

Testemunha dessa triste cena foi Gabriela Meira, uma mulher que trabalhava em uma loja localizada bem na rua onde quebrou o carrinho de picolés. Vendo o desespero da criança, Gabriela largou tudo e correu em sua direção, na esperança de consertar o desastre. Além de Gabriela, entre as pessoas que passavam indiferentes à sua frente, a criança também foi ajudada por um homem, Kaio Trindade, que resolveu comprar todos os picolés antes que derretessem. Desta forma, Diogo não sofreu nenhum prejuízo econômico e levou para casa o dinheiro ganho.

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Gabriela Meira/Facebook

Gabriela Meira/Facebook

Amargurada com a falta de sensibilidade dos transeuntes, Gabriela publicou as fotos de Diogo e Kaio no Facebook, explicando o ocorrido e repreendendo todos aqueles que continuavam a cuidar da própria vida como se nada tivesse acontecido, indiferentes ás lágrimas da criança.

Pensar na frieza das pessoas dá muita tristeza mesmo, porque Diogo deveria ter passado aquele dia brincando como todas as outras crianças, sem ter que viver a infância vendendo picolés para ajudar a família a sobreviver. Dada a situação econômica difícil e a falta de ajuda do governo, Diogo não pode fazer mais nada, por isso teria sido muito mais adequado mostrar um pouco mais de sensibilidade com ele. Mas tudo está bem, quando acaba bem.

O altruísmo é um dom natural que deve pertencer a todos, não apenas às pessoas mais empáticas. Aparentemente, porém, em vez de se espalhar cada vez mais, parece que está se tornando uma qualidade muito rara.

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