Funcionário explorado e insubstituível se vinga tirando um dia de folga

por Roberta Freitas

17 Janeiro 2022

Funcionário explorado e insubstituível se vinga tirando um dia de folga
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Toda empresa deve tratar seus funcionários com dignidade, pois é exatamente deles que depende o andamento da produção. Pagar pouco e explorá-los pode ser conveniente para o empregador, mas até certo ponto. Quando os "chefes" vão perceber a importância do trabalho de cada funcionário? Quando eles vão perceber que com alguma gratificação extra e o salário justo, eles podem obter muito mais para sua empresa? Um trabalhador anônimo contou sua história, de como forçou seus empregadores a perceber o quão indispensável era para a empresa tirando uma tarde inteira de "férias". Ao mesmo tempo, no entanto, o homem estava sobrecarregado e não conseguia mais lidar com os turnos que tinham lhe dado, então ele não teve muita escolha depois que suas reclamações foram ignoradas.

via Reddit

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Pexels / Not the actual photo

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O usuário que contou sua história no Reddit descreveu seu trabalho da seguinte forma: "Trabalho para uma empresa de caminhões que produz sacarose para vários estabelecimentos alimentícios da região. Meu trabalho é lavar o interior dos trailers, tirando o que restou de sacarose líquida, para ser reabastecido. Tudo isso é feito acoplando os reboques a um sistema de lavagem automatizado". Inicialmente, o homem foi contratado para substituir um trabalhador acidentado, mas logo acabou sendo o único funcionário capaz de fazer esse trabalho com seriedade e sem causar danos. A empresa tentou contratar mais dois trabalhadores que, no final, se mostraram completamente inadequados para fazer o trabalho. O protagonista desta história, no entanto, certamente não poderia cobrir os turnos de funcionários que haviam sido demitidos... ou, pelo menos, assim ele acreditava.

Nos meses de verão, então, a temperatura dentro da fábrica era muito alta. O homem logo percebeu que não poderia cobrir todos os turnos e trabalhar 90 ou 100 horas por semana. Perante as suas "queixas" mais do que justificadas, os seus patrões se mantiveram calados e apenas continuaram a dizer "apenas faça o seu trabalho, como lhe foi dito". Depois de duas ou três vezes que o funcionário ouviu essa frase repetida, ele decidiu levar ao pé da letra o que seus chefes tinham dito: um dia, ele trabalhou das 7h às 15h, exatamente "como lhe disseram" quando foi contratado.

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Naquela tarde, o homem foi embora de acordo com o cronograma oficial, obviamente deixando o resto do trabalho inacabado. Um trabalho que um outro funcionário deveria ter cuidado, mas que a empresa ainda não tinha contratado. Naquela tarde, portanto, o homem voltou para casa em horário normal e saiu com a namorada. No dia seguinte voltou ao trabalho no horário habitual, sem se preocupar muito. Como esperado, seus empregadores e supervisores ficaram furiosos - eles tiveram que fazer todo o trabalho exaustivo e terminaram o turno à meia-noite! "Estranho", pensou o homem "eles trabalharam todas aquelas horas para algo que eu deveria fazer em 1 hora". Ficou claro que o funcionário estava se vingando pessoalmente, até porque estava ciente de que a empresa não conseguiria encontrar outros funcionários que pudessem fazer o trabalho corretamente. Após ser criticado e "repreendido" pelo empregador, ele respondeu: "bem, me parece claro que você não vai me demitir".

O empregador ficou surpreso com essa resposta e, apesar do desabafo inicial, teve que atender às exigências de seu precioso funcionário. Esta história nos ensina como, no trabalho e em qualquer ambiente onde haja uma injustiça em curso, é preciso se fazer valer.

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