Confiar nos outros é sempre uma qualidade: quem trai é que deveria se envergonhar

por Roberta Freitas

16 Fevereiro 2019

Confiar nos outros é sempre uma qualidade: quem trai é que deveria se envergonhar
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As únicas coisas importantes na vida são os laços que nos unem, por isso temos que ter muito cuidado para protegê-los. Porque, às vezes, é preciso muito pouco para fazer um castelo cair. Mas como pode um vínculo forte acabar? Simples, porque alguém traiu a confiança do outro.

Sim, é difícil dizer, mas é assim: a confiança é um elemento precioso que muitas vezes não é protegido. Tanto por aqueles que cometem uma traição, quanto por aqueles que a sofrem: muitas vezes ouvimos falar que se nos o traem uma vez, a culpa é do outro, mas se nos traem duas vezes, a culpa é nossa. No entanto, concordamos apenas parcialmente: sentir-se culpado por um erro cometido por outra pessoa nunca é uma opção que traz benefícios. O ponto de partida para superar uma traição é entender que todos nós podemos trair a confiança de alguém, quer queira quer não. Até mesmo pessoas boas. E, portanto, todos nós merecemos perdão, pelo menos na primeira vez.

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Basicamente, não devemos nos sentir inferiores se formos traídos. Sim, é uma ação horrível, mas é uma falha humana. Ou seja, não devemos buscar vingança, mas ter um sentimento de compreensão que pode tornar melhor não só a nós mesmos, mas também as pessoas ao nosso redor. A mudança só é possível se a mudança emocional se basear em posições positivas.

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Finalmente, especialmente quando a traição é irrecuperável, é importante não perder a confiança total na raça humana. Não se deve pensar que todos são farinha do mesmo saco. É inútil nos fecharmos em nossas convenções de relacionamento. Em vez disso, é melhor reagir a situações de desânimo estabelecendo relações de confiança com pessoas que realmente a mereçam, doando a si mesmo sabendo dosar a própria bondade e respeitar a dos outros. Só assim a mudança pode ser benéfica.

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