Estas são as feridas emocionais mais comuns que marcam a alma humana por toda a vida

por Roberta Freitas

19 Fevereiro 2019

Estas são as feridas emocionais mais comuns que marcam a alma humana por toda a vida
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A infância e adolescência são dois momentos críticos para o crescimento de uma pessoa. Nessas fases, cada um de nós se descobre em relação ao mundo, desenvolve empatia, emoções, sentimentos e tudo mais que é relacionado ao aspecto humano. Portanto, não é incorreto afirmar que, graças a certos momentos da vida, desenvolvemos a base que caracterizará nosso futuro.

Na prática, somos como esponjas: absorvemos tudo ao nosso redor, transformando em códigos emocionais para nossa mente. Não apenas as sensações agradáveis, mas também as negativas, os traumas, as dúvidas e as perplexidades que nos acompanharão pelo resto da vida; em outras palavras, as feridas emocionais que sofremos ao longo do nosso caminho para alcançar a idade adulta e das quais dificilmente podemos nos libertar. Para entender melhor esse conceito, vamos ver quais são as feridas emocionais mais comuns para os seres humanos.

via gutenberg.rocks

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Estas são as feridas emocionais mais comuns que marcam a alma humana por toda a vida - 1

1. Quando a família te humilha. É desnecessário dizer que a família é diretamente responsável pelo crescimento de uma criança, especialmente pelos aspectos emocionais. Os resultados são claros para todos: uma criança que é constantemente humilhada pela família, cresce com um caráter despótico e tirânico, pois tudo o que vai fazer, será alvo das memórias críticas e opressivas de seus parentes. 

2. O medo de ser rejeitado. Somos seres sociais e tendemos a ter que interagir com outras pessoas. Quando criança interagimos com as nossas figuras paternas, que desenvolvem em nós processos de apego ou alienação. Nesse contexto, é possível crescer com uma espécie de medo da rejeição, isto é, ter medo de ser abandonado pelos nossos entes queridos. Essa condição determina uma baixa autoestima na pessoa.

3. Ansiedade de separação. É uma consequência do ponto 2. O distanciamento emocional na infância produz um adulto medroso, inseguro e submisso, incapaz de tomar decisões por si mesmo e não responsável por suas ações. A sensação de solidão é cem vezes maior e nos deparamos com uma pessoa incapaz de se sentir bem consigo mesma.

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4. Injustiça humana. Consequentemente, quando alguém é vítima de críticas ou censuras, um sentimento muito forte de injustiça se desenvolve: a pessoa se sente sempre sob acusação, incapaz de fazer algo e com uma tendência a se fixar em emoções negativas. Geralmente, o que sai é um adulto pessimista e propenso a denegrir todos os aspectos da vida de outra pessoa.

5. Traição. Pode acontecer a todos de perder a confiança em alguém, o importante é não pensar que todas as pessoas são assim. O grande problema é quando a traição vem das figuras mais importante da vida, nossos pais ou nossos entes queridos. Esta situação leva ao desenvolvimento de um sentimento muito tangível de desconfiança na criança.

Mesmo que ser pais e educadores seja uma profissão muito difícil e certamente não tem um manual de instruções, é importante evitar infligir um trauma muito profundo nas crianças, porque uma vez marcadas, suas almas são difíceis de curar.

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