Às vezes é melhor confiar naquilo que sentimos e não naquilo que pensamos

por Roberta Freitas

03 Março 2019

Às vezes é melhor confiar naquilo que sentimos e não naquilo que pensamos
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Nós tendemos a querer o controle sobre nossas vidas em 360 graus e nos esquecemos de que nem sempre podemos saber o que vai acontecer. Onde nossa razão não chega, precisamos confiar na intuição. Uma parte muito mais irracional de nossa mente que, de uma forma ou de outra, às vezes nos protege de uma enorme reviravolta.

Mesmo que não percebamos, durante nossos dias tomamos muitas decisões baseadas na intuição, sem prestar atenção à racionalidade; às vezes é errado fazê-lo, mas em algumas situações, ouvir o seu coração ao invés do seu cérebro é a melhor coisa que você possa fazer.

via psychcentral.com

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Tintazul/Wikimedia

Tintazul/Wikimedia

Quando nos deparamos com um desafio, uma dúvida ou um problema, somos levados a analisar a situação da forma mais objetiva possível, a fim de traçar uma lista de benefícios e desvantagens que podemos encontrar. No entanto, às vezes, suspeitamos que algo esteja indo bem demais, ou que um problema maior está por trás da situação e não conseguimos identificar. Em suma, é aqui que nossa intuição começa a trabalhar, elaborando informações baseadas em uma visão mais ampla da situação.

Você já experimentou um sentimento de desagrado por uma pessoa que você conhece pouco ou que não teve um comportamento estranho com você para ser considerada uma pessoa ruim? No entanto, tem algo errado com ela, essa pessoa não lhe dá segurança suficiente.

A intuição também é muito importante nos vínculos humanos. Nos permite ter dúvidas críticas sobre as declarações de uma pessoa ou consolidar a confiança nos outros: ele realmente me ama ou é uma grande mentira? Estou realmente me dando a essa pessoa ou estou me limitando? Suas declarações são falsas ou posso confiar completamente no que diz? Muitas vezes, essas questões não podem receber uma resposta racional; escutando o que sentimos no estômago ou na pele, podemos obter algumas boas pistas.

Obviamente, nem tudo que reluz é ouro: a intuição é uma arma interessante, mas não deve se tornar nosso único critério, caso contrário nos tornamos irracionais e, portanto, toda solução nascida de nossa mente não encontrará fundamento racional!

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