Comer peixe faz bem para a saúde: três porções por semana reduzem o risco de câncer no intestino

por Roberta Freitas

09 Agosto 2019

Comer peixe faz bem para a saúde: três porções por semana reduzem o risco de câncer no intestino
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A expressão "nós somos o que comemos" é mais verdadeira do que nunca, já que, a qualidade e a quantidade de alimentos têm uma influência significativa sobre o estado de saúde do nosso organismo. Seguindo esse raciocínio, poderíamos também dizer que ficamos doentes mais ou menos com base em como nos alimentamos. Se é verdade que algumas escolhas que fazemos sobre a nossa alimentação podem causar mais danos do que outras, é igualmente válido afirmar que certos elementos podem desempenhar um papel preventivo.

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Neste caso, o peixe, ingerido pelo menos 3 vezes por semana, pode reduzir o risco de câncer intestinal de 10% a 12%. Isso foi afirmado por uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford em colaboração com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). O estudo foi financiado pelo World Cancer Research Fund e publicado na revista Clinical Gastroenterology and Hepatology.

A pesquisa foi realizada em uma amostra de cerca de 500 mil pessoas com mais de 15 anos, monitorando os hábitos alimentares e a evolução do seu estado de saúde. Mais de 6.000 indivíduos da amostra que não haviam introduzido o consumo de peixe em sua dieta desenvolveram formas de câncer de intestino.

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O peixe é rico em gorduras polinsaturadas N-3 de cadeia longa que ajudam a proteger o trato digestivo de processos inflamatórios crônicos. Estima-se que cerca de 400 gramas por semana é suficiente, então cerca de 3 porções, em média, a cada sete dias. A pesquisa considerou a ingestão de óleo de peixe apenas através de alimentos e não através de suplementos. No entanto, teoriza-se que, mesmo sob uma forma sintética, essas substâncias podem ter efeitos benéficos no intestino.

O estudo também ressalta que nem todos os peixes têm o mesmo efeito positivo sobre a saúde. De fato, os frutos do mar e os moluscos não têm as mesmas qualidades nutricionais das variedades clássicas que são consideradas carnes brancas. Diferentes espécies podem ter uma boa presença de metais pesados e uma alta taxa de sódio, mas essas desvantagens também podem ser resolvidas através de diferentes métodos de preparação e cozimento.

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