Estes dois irmãos consertam sapatos antes de irem para a escola para poderem continuar a estudar

por Roberta Freitas

17 Janeiro 2020

Estes dois irmãos consertam sapatos antes de irem para a escola para poderem continuar a estudar
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Infelizmente, nem todas as crianças vivem uma infância feliz e sem problemas. Algumas delas já têm que lutar desde tenra idade até para conseguir alguma comida - algo que realmente deveria ser garantido a eles pelos pais. No entanto, as famílias nem sempre têm o dinheiro necessário para sustentar dois, três ou mais filhos e é por isso que, por exemplo, um menino de 12 anos e sua irmã de 13 anos se comprometem todos os dias a arrecadarem dinheiro na rua, para que possam comprar o almoço. Os dois jovens empreendedores oferecem um serviço de conserto de sapatos: antes de irem para a escola, sentam-se na rua e consertam os sapatos de alguns transeuntes. Depois disso, os dois vão para a escola.

via Facebook / Jernnanie Jethro Juaton

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Facebook / Jernnanie Jethro Juaton

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Manuelita e Micko Borbon são dois jovens estudantes da Escola Nacional de Palawan, localizada na cidade de Puerto Princesa, em Palawan, nas Filipinas. Juntos, irmão e irmã, se reúnem todos os dias no mesmo canto da rua para oferecer reparos nos sapatos. Eles consertam o máximo possível até conseguirem dinheiro suficiente para comprar o almoço do dia. Para dizer a verdade, Manuelita admitiu que, além do almoço, eles também precisam do dinheiro para participar dos vários projetos da escola.

A razão pela qual Manuelita e Micko são tão hábeis nesse campo é que seus pais também trabalham como sapateiros.

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Facebook / Jernnanie Jethro Juaton

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A mãe dos dois admitiu que a família está enfrentando dificuldades das quais está sendo difícil sair, principalmente porque há um aluguel mensal a ser pago. De qualquer forma, a mulher expressou todo seu orgulho em relação aos filhos que parecem tão determinados em querer continuar seus estudos.

A vida não é nada fácil e Manuelita e Micko não têm vergonha do que fazem: acreditam firmemente que é estritamente necessário poder se "dar ao luxo" de ir à escola. Uma história que nos faz refletir sobre o que consideramos as prioridades da vida e a sorte que alguns de nós temos por levarmos a vida que levamos.

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