Criança escolhe perder em uma brincadeira para acompanhar seu melhor amigo autista até o fim

por Roberta Freitas

01 Agosto 2022

Criança escolhe perder em uma brincadeira para acompanhar seu melhor amigo autista até o fim
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A maioria dos pais de filhos nascidos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) costuma ter dificuldades quando a criança é colocada em novas situações sociais, como o primeiro dia de aula ou uma simples festa infantil, pois o pequeno pode se sentir desconfortável. Nem todas as crianças seriam capazes de compreender tais reações e isso poderia causar algo tão desagradável como o isolamento da criança por ser incompreendida. Felizmente, porém, o autismo não é mais um assunto tabu em nossos dias e mais e mais pessoas estão começando a entender e respeitar as necessidades de quem sofre com isso.

via Instagram/ rangel_karla

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Instagram / rangel_karla

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Isso é demonstrado por um vídeo que viralizou recentemente, que mostra a história de Mateo, uma criança com autismo que - em plena festa de aniversário - se sentiu um pouco insegura em uma das atividades lúdicas organizadas.

Quando o animador de aniversário pediu para as crianças irem até uma parede azul, Mateo não sabia o que fazer e ficou confuso. Felizmente, seu melhor amigo Leon estava lá para ajudá-lo.

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Instagram / rangel_karla

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"É a festa de Ornella e todas aquelas crianças são colegas de classe dela. Como você pode ver no vídeo, Mateo compartilhava e seguia as instruções dos animadores da festa. No entanto, não vou falar sobre o progresso social de Mateo", escreveu sua mãe, Karla Rangel, em postagem no Instagram acompanhada do vídeo da festa.

"Quando o animador pediu para ir até a parede azul Mateo se viu no meio da avalanche de crianças e não sabia o que fazer, Leon (seu melhor amigo) o segurou pela mão para evitar que ele caísse, esperou e então o dirigiu até a parede azul. Leon não se importava de perder a corrida, ele não tinha interesse em terminar em primeiro. A única coisa que o preocupava era que seu amiguinho Mateo não se machucasse".

"Mateo está na mesma escola há dois anos, essas crianças o viram progredir, mas também o viram chorar ou ter uma crise. Junto com ele, aprenderam que o autismo existe, que a pessoa que está presa nele quer ser aceita, amada, compreendida e valorizada. Essas crianças não conhecem bullying ou maldade, mas estão aprendendo amor, inclusão, aceitação e tolerância”, continuou Karla.

"Leon me deu uma grande lição de vida: todos nascemos amando, o ódio se aprende ao longo do caminho", concluiu a mãe de Mateo. Não podemos que concordar com ela.

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