Escola pede para filha se fantasiar de pescadora no carnaval, mas a mãe é vegana: começa a confusão

por Roberta Freitas

20 Fevereiro 2023

Escola pede para filha se fantasiar de pescadora no carnaval, mas a mãe é vegana: começa a confusão
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O carnaval é um dos períodos mais populares para as crianças e certamente uma das semanas mais movimentadas para os pais. Como de costume, aliás, as escolas organizam festas temáticas para comemorar o dia de Carnaval e algumas delas exigem looks bem específicos para toda a turma.

Infelizmente, nem todos os pais estão satisfeitos com os critérios que as escolas adotam na hora de vestir os filhos. É o caso do usuário @veganaynormal que expressou toda sua indignação em um vídeo que dividiu a opinião pública.

via Lavanguardia

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Pixabay - Not the Actual Photo

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“Estou farta do sistema e dessa doutrinação”, escreveu a mãe na descrição do vídeo. A filmagem mostra a jovem muito chateada que afirma estar absolutamente chocada. "Só dá vontade de chorar. Na turma da minha filha Nadia, de 8 anos, decidiram que as meninas e os meninos vão se fantasiar de pescadores", explica.

Nada de estranho até agora, mas a pequena Nadia está crescendo com fortes princípios veganos: “falei para a professora que minha filha não vai de pescadora porque vai contra os princípios morais e éticos dela”, disse a mãe, acrescentando que esse tipo de recusa gerou um conflito entre ela e a professora. "Resolvi levar o caso à direção da escola: cansei de ser ignorada", comentou.

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vídeo teve grande repercussão nas redes sociais, arrecadando quase um milhão de visualizações e milhares de comentários conflitantes: muitas pessoas se solidarizaram com a mãe, enquanto outras a aconselharam a encarar com mais leveza. Alguns brincaram escrevendo: "mas ela pode ir pescar algas e o problema está resolvido" ou fazendo piadas como: "na aula da minha filha eles têm que fazer sinais de trânsito e ela não tem carteira de motorista. Vou escrever para o professor".

A questão gerou um debate tão amplo que virou tendência no Twitter, onde muitos defenderam professores obrigados a administrar situações desse tipo, mesmo que uma professora defendesse a mãe: “sou professora em meio período e ganho € 1.200 por mês. Fico feliz em respeitar a ética e a moral de todos os meus alunos. Meus alunos não são um produto, são pessoas. Eles merecem ser ouvidos, respeitados e ter sua voz ouvida nas decisões do processo de aula”, comentou.

O que você acha disso?

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