Jovem com síndrome de Down se forma em arte e abre a sua própria galeria

por Roberta Freitas

29 Maio 2023

Jovem com síndrome de Down se forma em arte e abre a sua própria galeria
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Em um contexto em que muitos alunos enfrentam dificuldades de diversa índole para concluir o seu percurso acadêmico, como a escassez de tempo, as carências econômicas ou mesmo a discriminação e exclusão que ocorrem em algumas instituições de ensino, o exemplo desta aluna é uma inspiração.

Eleonora Caliri é uma jovem de 35 anos com síndrome de Down que realizou o sonho de se formar. Estudou Ciências da Educação, Patrimônio Cultural e Turismo durante 3 anos e escreveu uma tese sobre arte feminina. Seu objetivo é administrar uma galeria de arte que também é bar e lidar com o turismo.

via Il Messaggero

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“Tive que colocar muita dedicação e perseverança nisso”, disse ela. Seu sucesso foi aplaudido por muitos que a elogiaram por sua determinação e por seu exemplo em encorajar outras pessoas com síndrome de Down a continuar seus estudos.

A jovem tem demonstrado um talento artístico considerável e tem objetivos importantes para o seu futuro. Com o apoio de familiares e amigos, com certeza conseguirá alcançar importantes resultados. Eleonora deixou claro que não existem barreiras intransponíveis quando se quer atingir um objetivo.

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Eleonora concluiu sua carreira universitária com muito esforço, mas também com muita satisfação. “Tive que trabalhar muito e me adaptar a novas situações e novos conteúdos, foi um empenho enorme que exigiu determinação e paciência da minha parte”, explicou. Como disse anteriormente, seu sonho agora é abrir uma galeria de arte e trabalhar com turismo: “gostaria de um mundo cheio de cores, onde minha frustração de não ser totalmente compreendida se transformasse em oportunidades de trabalho e independência econômica”, comentou a jovem.

Apesar das dificuldades e preconceitos que teve que enfrentar, Eleonora conseguiu cultivar sua paixão e atingir um marco importante, demonstrando que a síndrome de Down não é um limite, mas uma diversidade que enriquece o mundo com novas nuances e novas cores.

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