Ele se sente mal na rua e cai no chão: os transeuntes tiram fotos dele em vez de ajudá-lo

por Roberta Freitas

02 Julho 2023

Ele se sente mal na rua e cai no chão: os transeuntes tiram fotos dele em vez de ajudá-lo
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Ter pessoas próximas e de confiança é sempre importante: sejam amigos ou parentes, seu apoio pode ser útil, às vezes até indispensável. É obviamente uma relação recíproca que nunca deve ser dada como certa, mas em momentos de necessidade é vital estar presente. Infelizmente existem ocasiões, momentos, em que nos encontramos sozinhos ou pelo menos em que não temos ninguém conhecido por perto. E se algo nos acontecesse naquele momento?

Só nos resta confiar nos outros, ao bom coração de quem se depara com a nossa pessoa. Mas temos certeza de que eles saberiam o que fazer, que fariam alguma coisa? O protagonista desta história tem uma ideia sobre isso.

via Ilcorrieredellacittà

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Pxhere - Not the actual photo

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A história se passou em um bairro de Roma, na Itália, onde Marco, de 47 anos, se encontrou em sérias dificuldades. Ele tinha acabado de chegar do trabalho, por volta de quinze para a meia-noite, havia acabado de encerrar um telefonema com a namorado no qual a tinha tranquilizado dizendo que havia chegado em casa.

Mas poucos minutos depois o homem, apesar de ser um doador de sangue em perfeita saúde, começou a se sentir muito mal: "como eu estava me sentindo cada vez pior, pensei que sair para a rua e tomar um pouco de ar fresco me ajudaria", ele declarou.

Uma vez na rua, porém, a situação não melhorou em nada, muito pelo contrário.

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A che punto siamo arrivati

Pubblicato da Pamela Zeppilli su Mercoledì 14 giugno 2023

Marco foi tomado por uma forte tontura que o fez cambalear até cair de joelhos: "comecei a caminhar em direção à tabacaria, esperando encontrar alguém para pedir ajuda, mas não consegui andar muitos metros...", disse.

De fato, o homem de 47 anos acabou perdendo quase completamente os sentidos dominado pelo mal-estar, infelizmente ao desmaiar bateu com a cabeça na calçada, agravando ainda mais a sua situação já crítica: "desmaiei e fiquei indefeso no chão, não conseguia me mexer nem falar, só percebia o que acontecia ao meu redor em momentos de lucidez", revelou. Mas talvez haja algo ainda pior nessa história.

Apesar de ser tarde, não poucos transeuntes presenciaram a cena em que Marco jazia no chão em agonia: "deve ser um drogado vamos embora; olha esse vagabundo... que nojo", esses são alguns dos comentários que o homem ouviu enquanto precisava desesperadamente de ajuda das pessoas que o ignoravam. Alguém até parou para gravar um vídeo com o celular. Felizmente uma pessoa, depois de mais de uma hora, se aproximou dele perguntando se precisava de ajuda.

"Você está bem? Precisa de uma ambulância?", perguntou a voz de uma mulher. Ele conseguiu acenar com a cabeça antes de desmaiar completamente. No final, Marco acordou dentro de uma tomografia computadorizada e em pouco tempo suas condições voltaram a ser ótimas. Ele havia sido acometido por uma síncope e após a queda contra a calçada sofreu um traumatismo craniano. Ele redigiu um bilhete que pendurou bem na tabacaria que tentou alcançar para agradecer a mulher que o resgatou, convidando-a a entrar em contato com ele pelo celular.

Esta é a demonstração de que se pode estar sozinho mesmo no meio das pessoas; entre outras coisas, Marco estava bem vestido e, portanto, não podia parecer um drogado ou uma pessoa "perigosa". De qualquer forma, nesses casos chamar uma ambulância não custa nada e pode salvar uma vida.

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