O diretor pune a aluna por ter batido no colega: a resposta de sua mãe o deixa com vergonha

por Roberta Freitas

10 Maio 2018

O diretor pune a aluna por ter batido no colega: a resposta de sua mãe o deixa com vergonha
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Quem tem filhos sabe muito bem como pode ser aterrorizante ser chamado na escola quando está no trabalho: o primeiro pensamento que vem é que algo ruim aconteceu, se teme pela saúde dos filhos ou que eles tenham feito algo que não deveriam. Foi com esse sentimento que uma mulher, que conta a sua história na internet, foi até a escola de sua filha quando foi contatada por um professor que solicitou a sua presença. 

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Quando eu estava no trabalho recebi um telefonema da escola. 

Professor: "Bom dia senhora. Sua filha se envolveu em uma briga na escola. Peço que venha até a escola.

Eu: "Estou trabalhando, o meu turno acaba daqui duas horas. Podem esperar?"

Professor: "É algo muito sério. Sua filha bateu em um colega. É melhor que você venha agora."

Corri até a escola, encontrei a minha filha, o coordenador, o professor, o diretor da escola e um menino com o nariz sangrando e seus pais.

Diretor: "Senhora, finalmente! É um prazer vê-la."

Eu: "Eu estava muito ocupada no hospital, desculpem."

Finalmente me explicaram o que tinha acontecido: o menino havia brincando com o sutiã de minha filha e ela, incomodada, deu dois socos em seu rosto. Desde o início tive a impressão que todos estivessem irritados com minha filha e não com o rapaz. Conhecendo bem a minha filha e sabendo que ela não faz esse tipo de coisas, tinha a situação muito clara. A reação dos professores me deixou nervosa.

Eu: "Vocês querem saber se tenho a intenção de denunciar o rapaz por assédio sexual ou se irei denunciar a escola por permitir que algo do tipo acontecesse?"

O termo "assédio sexual" deixou todos agitados.

Professor: "Espero que você esteja brincando..."

Coordenador: "Não vamos exagerar!"

Diretor: "Acho que a senhora não entendeu o ponto."

A mãe do rapaz começou a chorar. Então olhei para minha filha e ela começou a falar.

Filha: "Ele continuava a puxar o meu sutiã. Eu pedi que parasse, mas ele continuou. Então, eu disse para o professor, que me disse para ignorá-lo. Ele fez novamente e então eu dei dois socos nele. Só então ele parou."

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Disse ao professor:

Eu: "O senhor permitiu que o menino tocasse o sutiã de minha filha. Por que não o impediu? Venha aqui que eu vou te tocar se lhe parece algo normal."

Professor: "Senhora, mas o que está dizendo?"

Eu: "Ah, parece inapropriado? Toque o sutiã de uma colega sua. Controle você mesmo o quanto será divertido para ela. Ou então puxe aquele da mãe do menino, ou o meu! Você acha que só porque ainda são jovens tudo possa ser normal?"

Diretor: "Senhora, com todo o respeito, mas a sua filha bateu no rapaz."

Eu: "Não senhor diretor. Ela se defendeu de um assédio sexual e de um menino. Olhe os dois: ele tem um metro e oitenta e pesará mais ou menos 75 kg, ela tem um metro e cinquenta e pesa 43 kg. Ele é o dobro dela. Quantas vezes ela deveria permitir que ele a tocasse? A pessoa que deveria protegê-la não fez nada, então quem deveria fazer?

A mãe do jovem continuava a chorar, o pai estava envergonhado. O professor olhava para baixo. Olhei para o diretor e disse:

Eu: "Vou levar a minha filha para casa. Acho que o moço aprendeu a lição. E espero que isso nunca mais se repita, não só com minha filha, mas também com qualquer outra menina da escola. Vou fazer uma denúncia na polícia e se você tocar de novo a minha filha vou fazer com que você seja preso por assédio sexual. Entendeu?"

Eu estava com muita raiva. Peguei as coisas de minha filha e fui para casa. A polícia e uma associação que se ocupa de monitorar o que acontece nas escolas me deram razão e me disseram que iam se ocupar da questão. Minha filha mudou de turma, de professor e de colega.

 

O que você acha dessa história? Você acha que a resposta da mãe foi adequada ou que a filha perdeu a razão?

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