Toda a escola aprende a língua dos sinais para receber uma aluna que é deficiente auditiva

por Roberta Freitas

17 Novembro 2019

Toda a escola aprende a língua dos sinais para receber uma aluna que é deficiente auditiva
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Para realmente fazer uma inclusão, é necessário começar do básico, ensinando às crianças maneiras e mundos alternativos, tanto na escola, quanto na família. Por exemplo, na Dayton Consolidated School, nos Estados Unidos, todos os alunos pequenos aprenderam 20 frases e palavras na língua dos gestos para dar as boas-vindas a Morey Belanger, uma menina de 6 anos com problemas auditivos. Morey foi a primeira aluna com deficiência auditiva a se matricular na Dayton, então os professores da escola decidiram recebê-la da melhor maneira, tentando fazer com que todos aprendessem algumas frases para se comunicar. Porque a comunicação é essencial e ninguém deve ser deixado para trás.

via CNN

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Os professores e alunos da Dayton Consolidated School fizeram um ótimo trabalho ao receber a pequena Morey Belanger na primeira série. Placas foram penduradas nos corredores do prédio e dentro das salas de aula para mostrar algumas frases e palavras em linguagem gestual. Além disso, no primeiro dia de aula, o instituto contratou uma "Cinderela" para dar as boas-vindas à menina e cantar para todas as crianças com a língua dos sinais. 

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A diretora do instituto, Kimberly Sampietro, disse que a chegada da pequena Morey ampliou os horizontes de todos os alunos e funcionários da escola, trazendo para a escola uma cultura à qual ninguém havia sido exposto antes. Para integrar a linguagem de sinais nas aulas diárias, o diretor pediu aos professores que participassem de cursos específicos, mesmo online, para aprender bem a língua.

A mãe da pequena Morey está muito animada e diz que tem sorte por todos os esforços que a escola faz para receber sua filha: "As crianças a abraçam, a admiram, a querem por perto e querem se relacionar com ela".

Essa notícia enche nossos corações de alegria e esperamos que "experimentos" semelhantes não sejam apenas belos gestos isolados a serem elogiados, mas que possam ser reproduzidos com o mesmo comprometimento e entusiasmo em todas as escolas.

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