Quando criança não tinha dinheiro para comprar pão: hoje é dono de uma padaria de muito sucesso

por Roberta Freitas

07 Agosto 2021

Quando criança não tinha dinheiro para comprar pão: hoje é dono de uma padaria de muito sucesso
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Algumas histórias são como pílulas de esperança; ouvi-las pode nos ajudar nos momentos em que nossos sonhos parecem estar a anos-luz de distância. Se precisa de um incentivo, ler a história do empresário Carlos Ferreira da Rocha é pode ser ótimo para você! Carlos nasceu em uma família muito pobre em Xapuri, uma pequena cidade no Acre. Durante sua infância, sua família muitas vezes passou fome, tanto que às vezes nem tinha dinheiro para comer. A situação não melhorou nem na adolescência: Carlos passava muito tempo olhando as vitrines das padarias, sonhando com um pedaço de pão que não tinha dinheiro para comprar.

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Facebook / Acrepan

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Com 18 anos, já crescido e com uma mala cheia de sonhos, Carlos voou para São Paulo, convencido de que a capital reservava para ele muito mais oportunidades de realização. Querendo se redimir de uma vida vivida na pobreza, Carlos, amante do mundo da culinária desde criança, decidiu se formar em gastronomia e um dia abrir seu próprio negócio.

Para custear os estudos passou a trabalhar em uma padaria limpando as máquinas e todos os equipamentos, conseguindo mais tarde se tornar diretor da mesma empresa. Apesar de enfrentar algumas dificuldades nos estudos, Carlos conseguiu se formar e fazer duas especializações no setor.

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Em 2015, ainda não satisfeito com a sua posição, o futuro empresário decidiu colocar em prática uma ideia brilhante! Na época, não existiam fábricas de pão em toda a região, o que obrigava os supermercados a produzirem pão por conta própria. Percebendo isso, Carlos decidiu que seria ele quem abriria a primeira fábrica de pães, que chamou de Acrepan!

Como local escolheu o prédio de um amigo que no passado tinha sido uma padaria. Tendo gasto até o último centavo para abrir seu negócio, Carlos ficou 11 meses sem poder pagar o aluguel e se endividou. Quando, porém, o seu negócio começou a dar frutos, o amigo decidiu encontrá-lo e eliminar a dívida dos meses anteriores.

Facebook / Acrepan

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Foram 5 produtos iniciais: pão fatiado, pão de cachorro-quente, pão de hambúrguer, pão integral e pão de 12 grãos. A peculiaridade da empresa eram as embalagens artesanais: os produtos eram embalados em plástico transparente e a marca era um adesivo, feito por uma tipografia local.

Depois de decidir colaborar com os hamburguerias artesanais da região, Carlos aproveitou a pandemia e levou cerca de 6 meses para criar o melhor brioche do mercado, com grande sucesso. Até o momento, apesar de o Acrepan já ter um grande sucesso, Carlos não pretende parar: seu objetivo é tornar sua marca famosa em todo o Brasil.

Quem diria que um menino que sonhava em comer um simples pedaço de pão agora seria um dos empresários mais importantes do Brasil?

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