Ele caminhou pela praia da sua cidades por meses e coletou mais de 425 kg de resíduos sozinho

por Roberta Freitas

20 Agosto 2021

Ele caminhou pela praia da sua cidades por meses e coletou mais de 425 kg de resíduos sozinho
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O verão é a estação mais bonita e quente do ano, época privilegiada para passar as férias ou os momentos de relaxamento em uma praia deserta, embalado pela brisa do mar e pelas ondas que quebram na praia. Quem não gosta de passar um dia maravilhoso e relaxante na praia? Todos nós, diríamos. Pena, porém, que existam muitas pessoas que não se importam com a proteção do habitat natural que "invadem", deixando montanhas de resíduos não biodegradáveis ​​na sua volta, tanto na praia como na água do mar, prejudicando de forma irreparável o meio marinho.

via Ansa

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Ansa

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Por isso, muitas são as iniciativas que nasceram ao longo dos anos para preservar estes esplêndidos locais de natureza virgem, e também há muitas pessoas dispostas que arregaçam as mangas e começam a fazer pequenos, grandes gestos de enorme sensibilidade para salvaguardar o nosso planeta e para salvá-lo da ameaça cada vez mais iminente da poluição. Assim como Paolo Sansone, um homem que vive em Crotone, uma cidade da Calábria, no sul da Itália, que sempre sentiu, desde criança, uma ligação particular com o meio marinho. Durante anos, ele caminhou por toda a extensão da costa de Crotone para coletar conchas, pedras e madeiras específicas para criar alguns trabalhos artísticos pessoais que evocam toda a beleza do mar do sul da Itália.

Mas enquanto Paolo recolhia seu material de trabalho, sabia que havia algo que o incomodava muito: gente que descia para a praia, deixava montanhas e montanhas de lixo, muitas delas feitas de material não reciclável, como o plástico. Paolo Sansone sabia em seu coração que tinha que fazer algo a respeito...

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Pixabay/Not The Actual Photo

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E assim, no inverno entre 2020 e 2021, este homem bem disposto recolheu os resíduos das praias de Crotone com números vertiginosos e ao mesmo tempo muito preocupantes: mais de 425 kg de resíduos recolhidos e encaminhados para duas ilhas ecológicas da cidade; entre esses resíduos coletados, 282 kg eram garrafas, latas ou frascos, 108 kg eram de poliestireno branco, enquanto 33,7 kg eram de vidro, assim como Paolo coletou mais de 1.500 garrafas de plástico em todo esse tempo.

A ação de Paolo Sansone é o testemunho de quanto todos nós, do nosso jeito, mas também com uma pitada de civismo e boa vontade, podemos realmente fazer a diferença e preservar o planeta que nos hospeda: afinal, todos nós moramos nele!

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