Um garoto pobre consegue se formar sendo vendedor de água com o pai

por Roberta Freitas

23 Agosto 2021

Um garoto pobre consegue se formar sendo vendedor de água com o pai
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Para um jovem, estudar pode ser muito complexo e também cansativo. Para um aluno, os obstáculos a serem superados são muitos: as provas, as horas de estudo que devem se encaixar no dia a dia para manter a média alta. Além dessas dificuldades, outra barreira a ser superada é aquela econômica. Na verdade, nem todas as famílias podem pagar para mandar seus filhos para a universidade, especialmente se houver muitos sob o mesmo teto. Em alguns casos, porém, conhecendo o valor da cultura, muitos pais decidem fazer sacrifícios para garantir que pelo menos um filho possa se formar e se tornar um profissional. Uma história emocionante a esse respeito é a história de um menino chamado Sammy Mania...

via Tuko

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Sammy Maina/Facebook

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Vamos para o Quênia, onde um jovem de 25 anos conseguiu se formar em química depois de ajudar seus pais a levarem para casa o sustento por vários anos. Um sacrifício notável que merece ser contado.

Sexto de nove irmãos, Sammy é o único em sua família que conseguiu terminar a escola e ir para a universidade. Apesar das boas notas iniciais e das excelentes habilidades de aprendizado, o jovem de 25 anos diz que teve dificuldades financeiras significativas, o que dificultou o seu caminho para atingir o seu objetivo. Uma instituição de caridade local, vendo os excelentes resultados e a boa vontade do menino, decidiu apoiá-lo financiando a maior parte de seus estudos.

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Sammy Maina/Facebook

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No ensino médio, além de estudar, trabalhou em tempo integral com o pai, vendendo garrafas de água para levar para casa um único salário. Atividade que exerceu ainda durante os anos de universidade, dividindo a vida entre os livros e o carrinho com o qual transportava as garrafas com o pai.

“Eu levantava muito cedo e vendia água antes do início das aulas, depois ia para casa, trocava de roupa e ia para a faculdade. À noite eu voltava para casa, trocava de roupa e levava as batatas descascadas para os donos de restaurante”, conta o jovem graduado à mídia local. Graças a esses pequenos empregos, Sammy conseguiu com o tempo economizar dinheiro suficiente para pagar a universidade e a compra de outros carrinhos que alugou para outras pessoas. Um sacrifício incrível que valeu a pena depois de apenas alguns anos.

Sammy Maina/Facebook

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Depois de se formar, o jovem disse que vender foi uma grande lição para ele e que agora ele poderia fazer o que quisesse na vida. O que ele sempre carregará com ele dessas experiências é a capacidade de adaptação e flexibilidade.

Ainda hoje, de fato, depois de ter conseguido um excelente emprego numa agência de viagens, continua a cortar legumes para o povo da sua cidade, lembrando e honrando as suas origens.

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