Cria conteúdo adulto na web, é demitida do parque de diversões onde trabalha: "somos um lugar familiar"

por Roberta Freitas

14 Janeiro 2023

Cria conteúdo adulto na web, é demitida do parque de diversões onde trabalha: "somos um lugar familiar"
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O trabalho é um direito, mas também um dever de todo cidadão: sem trabalho não é possível se sustentar e sustentar a família, por isso o Estado deve garantir a todos, segundo as suas escolhas e segundo as suas possibilidades, o pleno emprego. Infelizmente, porém, o fato de poder ser livre para escolher um trabalho com base nas suas verdadeiras aptidões ainda parece uma utopia e na sociedade de hoje já é tanto que se consiga fazer face às despesas. Portanto, não é de estranhar que muitas pessoas comecem a realizar atividades alternativas durante o tempo livre. Até a protagonista desta história começou a usar suas horas livres para ganhar algum dinheiro extra, mas seus empregadores não gostaram muito de seu "novo negócio".

via Corriere del Veneto

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Pexels / Not the actual photo

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Ilaria Rimoldi é uma jovem de 25 anos que, como muitas outras garotas, decidiu abrir uma conta no site Onlyfans para complementar seus ganhos. O agora conhecido site adulto é o lar de toneladas de contas de pessoas que, assim como Ilaria, tentam ganhar dinheiro vendendo assinaturas mensais que permitem aos usuários assistir a seu conteúdo picante. Naturalmente, Ilaria postava seu conteúdo nas horas vagas, sem pensar que a empresa em que trabalhava poderia ter algo a dizer sobre isso. A jovem trabalhou por duas temporadas em um parque de diversões muito famoso em Castelnuovo del Garda, na Itália, sem receber inicialmente nenhuma reclamação sobre sua atividade extra. Evidentemente, porém, a jovem começou a fazer incursões com suas fotos online e alguns visitantes devem tê-la reconhecido.

Embora cada um deva ser livre para fazer o que achar melhor, sempre dentro dos limites da lei é claro, nas horas vagas, esse não foi o caso de Ilaria: o parque de diversões achou melhor demiti-la.

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Wikimedia / Not the actual photo

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“Correu o boato, aconteceu que alguns visitantes me reconheceram. E neste verão fui convocada pelo diretor do parque de diversões e pelo chefe do pessoal”, disse a jovem. É nessa ocasião que teria sido apontado a ela que o parque de diversões era uma "instalação familiar". A jovem disse que ganhou 600 euros no primeiro mês, enquanto mais tarde os seus ganhos mensais chegam aos 5 mil euros. Diante da demissão, a jovem reivindicou sua liberdade para fazer o que achar melhor nas horas vagas, propondo também à empresa o aumento de seu salário, permitindo a ela de ganhar o mesmo valor que seu segundo emprego lhe garantia, mas o pedido foi negado. A resposta do parque de diversões não demorou a chegar:

"Existem sentenças que legitimam o processo disciplinar contra o trabalhador que, nas horas vagas, se envolver em conduta que prejudique a imagem da empresa. Isso não significa que a pessoa não possa usar seu corpo como bem entender. Mas deve ter presente que as suas atividades privadas nunca devem, mesmo que indiretamente, estar associadas à empresa com a qual colaboram, nem devem comprometer a relação de confiança entre empregador e trabalhador".

O que você acha da história?

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