Esquecer as coisas pode indicar uma inteligência superior à média, é o que afirma um estudo

por Roberta Freitas

20 Novembro 2018

Esquecer as coisas pode indicar uma inteligência superior à média, é o que afirma um estudo
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Um estudo canadense  ligou dois fatores que não parecem ter qualquer relação: o fato de esquecer as coisas e o QI. Efetivamente, muitas pessoas dizem que os esquecidos e descuidados não são tão "inteligentes". Pesquisadores da Universidade de Toronto viram que esquecer é um processo muito importante para a mente, porque nos permite de eliminar dados desnecessários para dar lugar a novos dados realmente importantes.

via sciencedaily.com

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pexels.com

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Um dos muitos aspectos da inteligência é saber como tomar as decisões certas nas várias situações da vida: de acordo com os cientistas, para tomar a decisão certa, dados desnecessários e secundários não devem interferir nos dados vitais e úteis. É por isso que quem esquece detalhes triviais não pode ser considerada uma pessoa pouco inteligente: na verdade, na maioria das vezes, ela terá uma inteligência acima da média.

O objetivo da memória não é recordar as memórias de maneira precisa, mas fornecer memórias úteis para a situação atual. É por isso que o cérebro esquece algumas coisas; ele simplesmente não as consideram informações válidas o suficiente para permitir que elas ocupem "espaço de armazenamento".

A maioria das pessoas acha que ser inteligente significa lembrar muitos detalhes mesmo depois de algum tempo, mas o estudo canadense mostra que esse não é bem assim: não lembrar não é considerado uma falha cerebral, mas um processo necessário para dar valor para as informações úteis e vitais que aprendemos, ou para dar espaço para as novas que podemos aprender!

Obviamente, o estudo refere-se a casos em que o esquecimento não comporta transtornos na vida pessoa; se acontece de você esquecer detalhes importantes - o endereço residencial, o número do celular, o nome de um ente querido - é bom procurar um especialista para entender as causas desse esquecimento.

 

Fonte:

 

 

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