10 coisas que faço involuntariamente porque fui tratada mal muitas vezes no passado

por Roberta Freitas

06 Dezembro 2018

10 coisas que faço involuntariamente porque fui tratada mal muitas vezes no passado
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Depois de muito sofrimento, desapontamento e abandono, é normal mudar as atitudes perante a vida e as pessoas. Você se torna um pouco mais insensível, cauteloso e, por que não, realista. Antes de se jogar de cabeça prestamos muita atenção em tantos sinais que, há um tempo teríamos subestimado, pensamos em tudo o que pode dar errado nos relacionamentos.  

Estes são 10 comportamentos típicos de pessoas que foram maltratadas muitas vezes no passado e agora, por experiência, comportam-se de uma forma que pode ser mal interpretada como egoísmo: na verdade, é apenas o instinto de proteger a si mesmo.

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1. Podemos sentir o cheiro da maldade de pessoas a quilômetros de distância: de pessoas más e aproveitadoras conhecemos tantas, e é por isso que agora é fácil identificá-las. Eles sempre se comportam da mesma maneira e com o tempo aprendemos a não dar a eles nem mais um minuto do nosso tempo.

2. Nós não revelamos nossos sentimentos; Nós não somos pessoas frias, é que com o tempo desenvolvemos essa desconfiança que nos leva a dar tempo ao tempo. Provavelmente, comparado a outras pessoas, será preciso mais tempo para decifrar nossa personalidade, mas não deixaremos de nos abrir para pessoas que realmente merecem entrar em nossos corações.

3. A gentileza significa tudo; duas pessoas podem não se dar bem, não é o fim do mundo, mas mesmo em casos de antipatia nunca deve faltar respeito e gentileza. 

4. Notamos todo o bem e o mal; com a experiência, aprendemos a identificar o bem e o mal. Quando um relacionamento se torna frio, percebemos isso desde os primeiros sinais; o mesmo se aplica aos casos em que alguém decide nos passar para trás e usar uma máscara. 

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5. Freqüentemente o cérebro assume o comando: nas vezes em que agimos seguindo o coração e o instinto acabamos sofrendo. É por isso que agora nos impomos mais racionalmente e usamos mais o cérebro em um relacionamento. Às vezes, porém, os pensamentos tomam conta e esse é o momento em que nos tornamos paranoicos. As pessoas ao nosso redor devem ser muito pacientes. Estamos tentando recuperar o equilíbrio entre a mente e os sentimentos.

6. Temos medo de confiar: mesmo quando encontramos uma pessoa que nunca trairá nossa confiança, temos medo de nos mostrar pelo que somos. Isso não nos permite viver bem situações bonitas, mas é difícil se entregar quando as feridas ainda estão abertas.

7. Muitas vezes pensamos que não somos bons o suficiente; Acontece com muita frequência que nos culpamos por algo que deu errado, um amor ou uma amizade. Chegamos a pensar que somos o problema, que não somos capazes de nos relacionar. Nós nos esforçamos para lembrar que, muitas vezes, o fim de um relacionamento é culpa de ambas as partes.

Shrinivaskulkarni1388/Wikimedia

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8. Nós não perdemos a esperança; mesmo que tenhamos passado por tantas coisas, se há algo que ainda nos deixa orgulhosos das pessoas que somos, é o fato de ainda termos esperança para o futuro. Outros teriam jogado a toalha, mas ainda confiamos que as pessoas ruins que conhecemos são apenas uma pequena parte da humanidade.

9. Somos cautelosos por uma boa razão; as pessoas nos dizem que devemos nos deixar levar, que é suficiente ser positivo para viver experiências positivas. Infelizmente, sabemos que nem sempre é assim. No passado, entendemos que ser cautelosos não faz mal e que, se algo está destinado a ir bem, acabará dando certo. 

10. Temos muito a oferecer às pessoas: apesar de sermos cautelosos e frios às vezes, mal podemos esperar para oferecer a quem merece o nosso lado melhor. Não perdemos a capacidade de amar, de viver um conto de fadas; exatamente porque conhecemos o sofrimento, sabemos como é belo estar nos braços das pessoas que cuidam da gente e que nos amam. 

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