Segundo esse neuropsicólogo, bondade e empatia podem ser boas para a saúde do cérebro

por Roberta Freitas

15 Dezembro 2018

Segundo esse neuropsicólogo, bondade e empatia podem ser boas para a saúde do cérebro
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Richard Davidson, neuropsicólogo e pesquisador em neurociência afetiva em Harvard, estudou por um longo período os efeitos dos sentimentos, como ansiedade, estresse e depressão, no cérebro humano. Para aprofundar sua pesquisa acadêmica, ele decidiu, em 1992, deixar a Universidade e partir para a Índia para aprender mais sobre meditação e suas consequências no cérebro.

via Center for Healthy Minds

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Durante a sua viagem, ele conheceu Dalai Lama, que lhe mostrou um ponto de vista diferente sobre o estudo do cérebro. Do monge tibetano Davidson aprendeu que a calma leva a vários benefícios, particularmente na área do bem-estar pessoal. Levando esses novos insights para o seu campo, ele estudou como emoções positivas, como bondade, compaixão e empatia, mudavam a estrutura do cérebro em poucas horas.

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Durante a sua nova pesquisa, ele descobriu que a compaixão e a empatia são produzidas por diferentes redes neurais, e que alguns tipos de sentimentos, como ternura, podem ser ensinados em qualquer idade e aliviar o sofrimento. Isso ocorre porque esses circuitos de neurônios são colocados em movimento, assim como no caso de estresse, ansiedade e depressão. No entanto, ao contrário dos últimos, nosso cérebro tem apenas efeitos benéficos. Por exemplo, no caso das crianças, as ajuda a ter uma melhor saúde mental e emocional, e a desenvolver uma concentração maior nos estudos.

Kat Bailey/af.mil

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A partir dessas novas pesquisas, o neuropsicólogo elaborou 4 princípios básicos para ter uma mente mais saudável:

  • 1. prestar atenção a nós mesmos e aos outros;
  • 2. cuidar dos outros;
  • 3. tentar se conectar com os outros e com o que nos rodeia;
  • 4. abrir a mente e os pensamentos e libertar-se de preconceitos.

Colocar esses conselhos em prática significa viver melhor e mais serenamente a vida cotidiana e, ao envolver os outros, desencadear um mecanismo sem fim. 

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