Não sou louco, sofro de ansiedade

por Roberta Freitas

11 Agosto 2019

Não sou louco, sofro de ansiedade
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Muitas vezes estigmatizada como uma patologia resultante da insegurança e um traço da personalidade que pode ser modificado com muita facilidade, a ansiedade é uma das maiores doenças psicológicas dos nossos tempos. Um verdadeiro monstro que paralisa quem vive com ele, mudando a qualidade de vida todos os dias de forma negativa. Não devemos julgar os que sofrem de ansiedade com demasiada força, devemos nos colocar no lugar deles e oferecer uma ajuda.

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Aqueles que sofrem dessa patologia têm medo constante de si próprios, das suas possibilidades, da sua própria insegurança e, consequentemente, dos perigos exteriores. Toda decisão, pequena ou grande, a ser tomada todos os dias se torna suficiente para paralisar o estado emocional de uma pessoa ansiosa. A ansiedade é, na maioria dos casos, exacerbada às vezes pelo estresse constante das pessoas que sofrem com ela: ataques nervosos frequentes e medo de agir são os sintomas externos mais comuns.

Quando surgem os primeiros surtos do distúrbio, esses sintomas não são tão intensos, mas situações externas, como um emprego que exige demais, problemas econômicos ou familiares, ou um parceiro tóxico, podem piorar a já frágil situação emocional.

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Essa situação também pode levar a consequências físicas e psicossomáticas, como dores de cabeça frequentes, até distúrbios cardiovasculares, devido ao mau funcionamento do bombeamento de sangue nas artérias devido a graves crises nervosas. Em suma, a ansiedade constante é um mecanismo de defesa real que ativamos quando nos sentimos ameaçados por perigos externos. E acima de tudo não, as pessoas que sofrem de ansiedade não são loucas, mas simplesmente vivem com uma condição diária que não permite a elas de passarem suas vidas com serenidade e normalidade.

Não devemos, portanto, ser muito duros e julgar essas vítimas com muita facilidade; elas não são loucas, nem fracas, mas só precisam ser entendidas em profundidade, elas têm uma enorme necessidade de uma mão amiga e de serem abraçadas, fazendo com que entendam que tudo vai ficar bem e que, com a ajuda de um especialista, podem voltar lentamente a ver o sol brilhar todos os dias.

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