Síndrome do coração partido: tem sintomas parecido com os de um infarto e pode ser provocada pela tristeza e pelo estresse

por Roberta Freitas

01 Setembro 2019

Síndrome do coração partido: tem sintomas parecido com os de um infarto e pode ser provocada pela tristeza e pelo estresse
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Sabemos muito bem o poder que a mente tem sobre o corpo, que a emoção pode afetar positiva ou negativamente o estado de bem-estar de um indivíduo. Crises de ansiedade e ataques de pânico podem simular desconfortos muito semelhantes a um ataque cardíaco, mas também existe outra condição chamada "síndrome do coração partido", muito mais intensa e que não deve ser subestimada. Geralmente, os eventos desencadeantes são: estresse, choque ou uma grande dor. Vamos aprender a reconhecê-la. 

via European Heart Journal

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Youtube / Nucleus Medical Media

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Também conhecida como "cardiomiopatia de Takosubo", a síndrome do coração partido não é apenas um poderoso evento psicossomático, mas uma deficiência temporária real do músculo cardíaco, que de repente pode se tornar fraco e vulnerável.

A sintomatologia é praticamente idêntica à de um ataque cardíaco: dor no peito, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar, pressão arterial baixa e desmaios. Os efeitos são tão relevantes que, mesmo de maneira transitória, não é bombeado sangue suficiente ao corpo e, nos casos mais graves, pode até haver um princípio de parada. 

Quando confrontado com situações difíceis, o corpo produz adrenalina e circulam os hormônios do estresse. Em alguns casos, essa quantidade repentina e aumentada de substâncias químicas cria uma crise para as células do coração, que reagem lançando todos os sinais de alerta possíveis. Felizmente, em quase todos os casos, a cardiomiopatia de Takosubo não causa problemas permanentes, embora ainda deva ser tratada com prudência adequada. 

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Wikipedia / Kennedy

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A incidência da síndrome do coração partido aumentou consideravelmente nos últimos anos, especialmente entre idosos, já fisicamente e emocionalmente mais frágeis. O aumento do número de casos estimulou numerosos estudos, alguns dos quais destacaram a conexão entre a ocorrência do distúrbio após a perda de um animal doméstico.

Muitas pessoas mais velhas desenvolvem um apego ao seu cão ou gato, comparável ao que você pode ter por um ente querido. No momento, não existe remédio infalível, mas é possível, em qualquer caso, impedir esse evento, tentando controlar a pressão psicológica com técnicas antiansiedade, exercícios e um estilo de vida saudável.

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